Diminuição do rendimento das famílias com subida das taxas Euribor

Recibos verdes: o que muda em 2018?
Dezembro 22, 2017
Orçamento de Estado 2018: o real impacto no bolso dos contribuintes
Janeiro 8, 2018
Recibos verdes: o que muda em 2018?
Dezembro 22, 2017
Orçamento de Estado 2018: o real impacto no bolso dos contribuintes
Janeiro 8, 2018

Diminuição do rendimento das famílias com subida das taxas Euribor

Segundo o Banco de Portugal, quando as taxas de juro voltarem a subir, as famílias com taxa variável e com rendimentos mais baixos são as que ficarão mais expostas.

O provável regresso à normalidade da política monetária do Banco Central Europeu nos próximos anos, terá como resultado o aumento das taxas de juro de curto prazo que servem de indexante à maioria do crédito suportado pelos portugueses.

O Banco Central analisou o impacto no rendimento das famílias portuguesas da subida de 1 ponto percentual nas taxas de juro a curto prazo, quer da alteração nas condições oferecidas nos depósitos a prazo, quer das condições dos empréstimos com taxa variável.

Em média, o rendimento das famílias portuguesas baixará 0,7%. No entanto, os impactos diferem de acordo com as características das famílias.

Analisando apenas as famílias endividadas (a taxa variável) a perda média de rendimento sobe de 0,7% para 2%. A situação piora quando se analisa os mais jovens e os mais pobres com dívidas: para os que têm menos de 35 anos, o corte de rendimento pode chegar a 3,4%, e nos 25% mais pobres a perda atinge em média 4,4% do rendimento.

Em suma, e segundo os cálculos da Almirante Reis, “quando se considera a totalidade das famílias, o efeito no rendimento é positivo nas classes etárias em que o indivíduo de referência tem mais de 65 anos, e negativo naquelas em que tem menos de 55 anos”, lê-se na nota que acrescenta que “considerando apenas as famílias que têm divida com taxa variável, a subida da taxa de juro tem um efeito negativo no rendimento em todas as classes etárias, exceto naquela em que o indivíduo de referência tem mais de 75 anos”, sendo que “o efeito negativo é particularmente acentuado nas duas classes de famílias mais jovens”.

Em alternativa, muitas famílias portuguesas poderão aproveitar as baixas taxas de juro e assim, converter as suas taxas variáveis em taxas fixas para que não sofram maiores impactos quando os aumentos ocorrerem no final de 2018. Desta forma, muitas famílias poderão continuar com uma prestação mais baixa, utilizando as taxas praticadas no momento.

Fontes: Público e Jornal de Negócios

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *