Antes de pensar em amortizar créditos ou investir, é importante efetuar uma análise familiar e decidir o que mais valoriza: a redução dos encargos ao amortizar o crédito à habitação ou pessoal ou se prefere garantir a segurança para o futuro.
A verdade é que a poupança é garantida nas duas opções, seja por vias de juro que deixa de pagar ao crédito, seja pelos ganhos ao investir.
No caso do crédito à habitação, e tendo em consideração os reduzidos juros praticados atualmente, não compensa amortizar, sobretudo se o spread for muito baixo. Perante esta situação, investir numa aplicação sem risco constitui a melhor alternativa para o dinheiro que tem de parte. No entanto, caso a Euribor suba, a amortização pode passar a ser a melhor solução.
No caso do crédito pessoal, devido às elevadas taxas de juro aplicadas, amortizar é quase sempre a melhor opção.

Comparar taxas

Analise a taxa de juro aplicada ao crédito, a TAN (taxa indexante mais o spread) e a taxa da aplicação que pretende fazer, a TANL (taxa anual nominal líquida).
A TAN do crédito é o custo suportado pelo crédito e a TANL o ganho obtido pelo investimento.
Após análise, opte pela amortização se a TAN for superior à TANL, pois a poupança nos juros a pagar pelo empréstimo será superior à remuneração do investimento.

Fonte: Jornal i